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Robô desenvolvido no Japão pode substituir médicos em breve


Ao longo da evolução da humanidade várias profissões foram criadas, outras tantas extintas. Com o avanço da tecnologia dos computadores e robôs, essas máquinas estão, cada vez mais, substituindo os seres humanos em suas tarefas. Mas até hoje as profissões mais afetadas pelo avanço dessa tecnologia foram as operacionais como caixa de supermercados, trocador de ônibus, metalúrgicos e, nos casos mais recentes, pintores e maquinistas de trem.

Até então, profissionais como arquitetos, professores e médicos estavam longe dessa substituição. Mas um robô desenvolvido no Japão pode mudar completamente esta história. Trata-se de um Robô Médico. Ele é equipado com um chip de inteligência artificial de última geração que, conectado a um banco de dados, consegue diagnosticar qualquer doença em menos de um minuto. Funciona assim, o paciente se conecta ao Robô através de um medidor de pressão que além de medir a pressão arterial, mede também o nível de glicose, a frequência respiratória, os batimentos cardíacos e uma série de outras funções do corpo. Além disso com uma simples gota de sangue, o Robô Médico faz um rastreamento e detecta possíveis doenças ou a falta de vitaminas, proteínas, hormônios, etc. Em menos de um minuto ele acessa o banco de dados e dá o diagnóstico para o paciente.

Segundo o médico nova-iorquino Philip Hoffman, o robô vai salvar um número incalculável de vidas, já que as primeiras horas são as mais críticas para pacientes de pronto socorro. “Se o diagnóstico é feito rapidamente, as chances de sobrevivência em um caso grave, são altíssimas. Se os pacientes com sintomas menos graves forem diagnosticados e medicados rapidamente, sobrariam mais médicos para os pacientes em estado mais grave.” A ideia é que até 2020, todos os hospitais do Japão tenham pelo menos um desses robôs.

Mas a ameaça maior para a profissão de médico não é este robô, e sim um robô cirurgião. Não se trata do Raven, aquele antigo robô cirurgião, e sim, de um robô que não precisa de um médico para operá-lo. Basta colocar o paciente na mesa de cirurgia, digitar o procedimento, e o robô faz tudo. Este novo robô entrou em fase de testes e até hoje não cometeu sequer um erro nos procedimentos realizados em ratos.

Pode parecer um futuro distante, mas não é. Como o carro autônomo da Google que já rodou mais de quinhentos quilômetros e nunca sofreu um acidente, nem ao menos um arranhão, ou os robôs utilizados na fabricação de carros que soldam peças sem cometer deslizes, os Robôs médicos vão desafogar os plantões e substituir alguns péssimos médicos. Sabe-se, hoje, que alguns médicos recebem incentivos de laboratórios de exames e da indústria farmacêutica para encaminhar seus pacientes, às vezes sem necessidade, para exames e compra de remédios. Mas, com a chegada dos robôs aos hospitais a prática terá fim. No caso das cirurgias, vários fatores externos podem causar um erro médico, como problemas particulares e emocionais, distúrbios psicológicos e a pressão do dia a dia. Com os robôs cirurgiões isso não ocorre.

Mas isso não significa o fim da profissão de médico, e sim o fim do modelo de médico que conhecemos hoje. Mesmo com os robôs, ainda assim existirão pessoas que estudam as doenças e o efeito dos tratamentos em seus pacientes.

Ficção ou realidade, presente ou futuro, o fato é que nós já estamos na era da robótica. Todos os esforços hoje são para que eles executem as mais diversas tarefas dos seres humanos. Pela velocidade que esses robôs estão sendo desenvolvidos, em breve você terá um em casa ou no trabalho, fazendo suas tarefas.

Bem, pelo menos por enquanto a minha profissão não está ameaçada, e a sua?

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